
Jornal Já – Esse projeto tramita há bastante tempo na Secretaria Municipal de Planejamento. Em 2006, foi avaliado pela Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento, formada por todas as secretarias do município. Também foi alvo um estudo prévio de viabilidade urbana. No entanto ele não foi encaminhado pelo Executivo. Por quê?
Fogaça – Porque eu precisava de uma audiência à população e à comunidade, uma vez que isso mexe com valores que são históricos na vida da cidade. Eu inclusive disse aos mentores do projeto que eles precisavam formar massa crítica. Ou seja, fazer a população conhecer, debater e se manifestar a respeito dessa idéia. Não poderia ser algo assim, partindo de uma empresa e o poder público, simplesmente por uma opção técnica toma uma decisão. Precisava - e precisa - de uma ampla manifestação da cidade a esse respeito.
Mas o senhor sabia que apresentar esse tipo de projeto é competência do Executivo?
Evidente que sabia! Tanto que pedi ao Secretario de Planejamento que fosse à Comissão na Câmara e dizer que eu, Prefeito, precisava de muito espaço e tempo porque precisava ouvir muito a comunidade. Isso está registrado.
Colocar o projeto em votação foi uma decisão unilateral do Legislativo?
Foi uma decisão do legislativo e deve ser respeitada pois os vereadores têm autonomia e o direito de fazer isso. Eles têm suas maneiras de formar convicção.
O senhor se sentiu atropelado?
Nada que a Câmara faça atropela o Executivo. É um poder soberano e autônomo. Somos interdependentes mas separados como poderes. Cada um tem seu papel.
Entrevista completa no sítio do jornal.
A alteração na legislação para beneficiar a empresa dona da área do Pontal do Estaleiro tem tido um defesa ferrenha pelos vereadores que aprovaram o projeto.
ResponderExcluirUma cidade que tem sérios problemas habitacionais como é o caso da Vila Chocolatão, ali às barbas dos edis, não tem recebido o mesmo empenho na solução da demanda daquelas pessoas que lá vivem em meio ao esgoto.
A visita dos “nobres” ao Paço Municipal solicitando que o Prefeito não vete a alteração proposta, para mim foi a gota d’água na descrença no Legislativo Municipal. Este tremendo esforço "deles" por algo insignificante nas demandas da cidade me leva a desconfiar de que só pode ter tramóia da grossa por trás de tudo
-O PREFEITO DISSE EM UMA REPORTAGEM QUE DARIA UMA RESPOSTA A CIDADE DE SUA POSIÇÃO, DE VETAR OU SANCIONAR "A LEI DO LEGISLATIVO""PONTAL DO ESTALEIRO"
ResponderExcluirDIA 22 DE DEZEMBRO/2008.(FINAL DO PRAZO LEGAL), EM UMA REUNIÃO DOS VEREADORES LIDERADO PELO SEBASTIÃO MELO (PRESIDENTE)"ELES RESOLVERAM" O QUE FAZER,EM COJUNTO,NO DIA 05 DE DEZEMBRO/2008.
O QUE HOUVE ! ? ! ? ! ? ! ? ! ? !
eduino de mattos
- conselheiro do CMDUA(plano diretor de desenvolvimento urbano e ambiental de porto alegre)